PARTE II

A CONSAGRAÇÃO

EM QUE CONSISTE

 

A Consagração consiste numa relação filial de particular pertença a Maria.

Suas origens coincidem, ainda que em forma embrionária, com o inicio do culto mariano na Igreja.

A oração antiquíssima: "Sob vossa proteção" (Sub tuum praesidium), exprime a confiante consigna do fiel à Virgem Maria. Em cada época, os fieis enamorados de Maria expressaram esta singular consigna da própria pessoa com diferentes modalidades e formas.

São Luís Grignon de Montfort é considerado o principal entre os que promoveram a pratica da Consagração a Maria, fundamentada em princípios doutrinais sérios.

Ao lado de Montfort, seria oportuno recordar uma grande quantidade de outros teólogos e Santos que deram o seu contributo doutrinal para esclarecer a relação singular do fiel que se consagra a Virgem Maria.

Os Pastores foram encorajados a promover a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, com particular empenho e zelo pastoral, para o bem espiritual dos fieis, inspirando‑se no magistério da Igreja a respeito deste tema e na ação dos últimos Pontífices que repetidamente efetuaram a Consagração do gênero humano e de nações particulares.

 

 

ATUALIDADE DA CONSAGRAÇÃO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

 

A medalha que a Virgem deu à Irmã M. Clara Scarabelli está relacionada com a Consagração que a Igreja fez ao seu Imaculado Coração, como Ela mesma havia pedido em Fátima.

A Consagração ao Imaculado Coração de Maria, constitui‑se em um singular evento de graça do século XX.

Pio XII, em 31 de outubro de 1942, consagrou toda a humanidade ao Imaculado Coração de Maria. Paulo VI a repetiu no termino do Concilio Vaticano II e a renovou em 1967.

João Paulo II quis renova‑la, em comunhão com todos os Pastores da Igreja, em 25 de março de 1984.

Tudo isto aconteceu, e é bom dizer com franqueza, como resposta ao pedido explicito de Maria, feito nas aparições de Fátima.

A consagração não se esgota em uma formula.

Ela é, por natureza, compromisso de toda a vida.

Não é uma pratica, mas uma escolha de vida.

A consagração ao Imaculado Coração de Maria corresponde a um desígnio de Deus: portanto não é de admirar que a Virgem a tenha pedido e queira leva‑la ao seu pleno cumprimento.